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Resumo: Este trabalho teórico visa procurar, analisar e perceber as razões que levaram à depreciação de Fernando Silva (1914-1983), um arquitecto premiado, com diversas obras de renome em Portugal, particularmente na cidade de Lisboa. Para esse efeito investigaram-se dois temas capitais sobre essa questão, os prémios e as publicações do arquitecto. Tendo em conta, e como ponto de partida, a Dissertação de Mestrado da Arquitecta Isabel Monteiro (n.1973), o que se pretende fazer neste trabalho não é repetir o mesmo assunto, mas ir mais além daquilo que já foi investigado de maneira a ampliar o sentido da pesquisa que já foi tomada anteriormente. Analisando os prémios que Fernando Silva alcançou e as publicações onde foi mencionado, tenta-se desmistificar muitas das informações ocultas e díspares sobre o arquitecto. Outro motivo que me levou a fazer esta investigação, foi a consensualidade, em trabalhos sobre o arquitecto, na afirmação de um “Fernando Silva pouco referenciado”. Será Fernando Silva é um arquitecto da “geração esquecida”? Qual a razão para existir tão pouco interesse e informação sobre o arquitecto? Qual é o seu papel na reestruturação da cidade de Lisboa e nas suas periferias? Todas estas questões são abordadas nesta investigação, com o intuito de esclarecer algumas dúvidas que ainda existem sobre um dos arquitectos mais relevantes da arquitectura portuguesa do século XX.
Fernando Silva, (Lisboa, 5 de Janeiro de 1914-1983) foi um arquitecto português. Frequentou o curso de Arquitectura na Escola de Belas Artes de Lisboa, mas acabaria por terminar o curso no Escola de Belas Artes do Porto, em 1944, já com 30 anos e com obra feita na arquitectura nacional. Depois das colaborações com o arquitecto Raul Rodrigues Lima (Cadeias Civis), passou a assinar em nome próprio e em 1943 recebeu o primeiro dos três Prémios Valmor que receberá ao longo da sua carreira.[1]
Índice
1 Projectos e obras
2 Notas e referências
3 Bibliografia
4 Ligações externas
Projectos e obras
Edifício na Avenida Casal Ribeiro, n.º 12, Lisboa - Prémio Valmor, 1946.
Edifício na Av. do Restelo, nº 23 e 23A, Lisboa (projecto conjunto com João Faria da Costa) - Prémio Valmor, 1952.
Edifício de habitação, na Rua Maria Veleda n.º 2 a 4, Carnide, Lisboa - Prémio Valmor, 1978.
Zona Comercial do Bairro de Alvalade, Lisboa (projecto conjunto com João Faria da Costa).[1]
Edificio Shell, na Avenida da Liberdade, 249, Lisboa.[1]
Cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade, 175, Lisboa. 1950.[1]
Edifício Aviz, na Av. Fontes Pereira de Melo, Lisboa.[1]
Hotel Sheraton, na Av. Fontes Pereira de Melo, Lisboa.[1]
Urbanização da Portela de Sacavém, Loures.[1][2]
Urbanização de Sassoeiros, Carcavelos, Cascais.[2]
Urbanização do Alto da Barra, Oeiras.[2]
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