Páginas

24 de novembro de 2011

Historia Resumo de Antonio Mesquita

Historial da AMP


Minhas senhoras e meus senhores,

Coube-me a mim a tarefa de recordar aqui um pouco o que foram estes trinta anos de associativismo na AMP (de 1977 a 2007), quais os principais factos e projectos que mais terão marcado a vida da nossa Associação.

E coube-me a mim, não por que fosse o mais apto para fazê-lo ou o que pelas funções que desempenha ou desempenhou o devesse fazer. Terá sido antes, uma espécie de punição pela ousadia de ter lido o livro de actas da AG destes 30 anos, e tentado resumir para todos vós o que de mais relevante se terá passado neste longo período.

Mas fi-lo com muito prazer e peço-lhes que me relevem qualquer lapso ou imprecisão que possa ter cometido.

Assim, ao analisarmos a actividade da AMP nestes 30 anos, em meu entender, será possível identificar quatro ciclos directivos:
  • O ciclo da consolidação e organização da associação;
  • O ciclo do desenvolvimento;
  • O ciclo do projecto das piscinas;
  • E o ciclo da renovação e relançamento.

Ciclo da consolidação e reorganização

O primeiro ciclo, da consolidação e reorganização da AMP, vai até aos finais dos anos setenta.

Nos primeiros mandatos deste primeiro ciclo, os executivos eram eleitos por períodos de seis meses e foram presididos sucessivamente por Augusto Valadares e Aristides Andrade Mendes.

De facto, na reunião de 1 de Outubro de 1977, por proposta do presidente da mesa Francisco Bárrios, ficou estabelecido que o primeiro mandato deveria ter a duração de 6 meses, apesar dos estatutos indicarem 2 anos.

Esta alteração justificava-se, e vou citar a Acta, “para possibilitar aos sócios uma melhor escolha de elementos para dirigir os destinos da Associação”.

Nesta reunião, foram também pedidas inscrições de voluntários para os corpos gerentes, donde saiu a primeira lista empossada a 4 de Outubro.

Constata-se que os estatutos, desde o início, se mostravam desajustados à realidade da Associação e, por isso, logo no mandato da primeira Direcção, se preparou uma proposta de alteração, discutida e aprovada em 3 de Junho de 1978.
Nestes primeiros tempos, para além da consolidação da associação, as prioridades centravam-se no problema dos acessos, nas comunicações e na segurança, nomeadamente em relação às escolas.
Ficaram célebres, na altura, os problemas de segurança, na Gaspar Correia, relatados, pelo então seu presidente, numa reunião da AMP, em que, e vou citar, “assaltos repetidos, cometendo-se continuamente actos do mais requintado vandalismo, desde as destruições de material até ao roubo do piano e do telefone”, obrigaram a um longo processo, com a intervenção da Direcção e outros membros da AMP, em várias reuniões com a Câmara.

É também desta altura, a contratação ou tentativa de contratação, de guardas-nocturnos, porque, e cito, “os assaltos e os roubos são diários sendo muito urgente fazer-lhes face”.

Entretanto, em 7 de Outubro de 1978, aparentemente devido a desinteligências ligadas ao processo Gastar Correia, tem lugar a primeira mudança de Direcção, mantendo-se o executivo, nessa data eleito, até 31 de Março de 1979.

Ciclo do desenvolvimento

Em 31 de Março de 1979, com a eleição de um primeiro executivo, por um período de 2 anos, liderado por Jorge Silva Ferreira, inicia-se um período de franco desenvolvimento da AMP.

Na assembleia-geral de 4 de Maio de 1980, foi apresentado o relatório de actividade do primeiro ano desse mandato, tendo sido aprovado um voto de louvor pelo excelente trabalho então realizado. Nesse relatório de actividade, podem ler-se referências aos principais factos e actividades desse ano, que passo a citar:

  • Foi metida na caixa do correio dos 650 sócios então existentes a convocatória para essa mesma AG;
  • Foi prosseguida a legalização da AMP e aspirava-se, já nessa altura, ao estatuto de Associação de “Utilidade Pública”, que viria muito mais tarde a ser concedido (2004 ou 2005);
  • Os cartões já estavam na tipografia;
  • Que se iria admitir um colaborador em “part-time”;
  • Que o objectivo era ter mil sócios inscritos até ao fim desse ano (1980);
  • Que foram estabelecidos contactos para a criação da Junta de Freguesia da Portela;
  • Que a Assembleia Municipal já tinha autorizado a cedência do terreno ao Patriarcado para a construção da Igreja, prevendo-se o lançamento da primeira pedra até final desse ano de 1980;
  • Que se tinham iniciado as terraplanagens para as zonas desportivas;
  • Que se queria um Parque Infantil fora dos moldes habituais;
  • Que se tinha já: a Ginástica na Gaspar Correia e o circuito de manutenção no Parque do Seminário; duas turmas de Judo; Futebol, com representação em provas federadas; 4 equipas a disputar o campeonato de futebol de salão: infantis, iniciados, juvenis e seniores.
  • Tinha-se a Biblioteca itinerante da Gulbenkian;
  • Tinha-se aberto o Acesso pelo Ralis;
  • Foram ainda tomadas posições em relação a vários outros assuntos, destacando-se:
    • Ampliação do aeroporto da Portela;
    • Cobertura territorial da Repartição de Finanças de Moscavide;
    • Necessidade de transportes públicos para a Portela;
    • Arranjo da zona verde anexa ao quartel do Ralis;
    • Parecer referente à instalação de pistas de automóveis eléctricos;
    • Curso de socorrismo da Cruz Vermelha.

Naturalmente que o trabalho realizado há 25 ou 30 anos, só pode ser hoje aqui recordado, graças ao excelente relatório, na altura feito e lavrado em acta.
Os livros de actos são, de facto, a memória da Associação!

Porventura, outros mandatos foram igualmente produtivos, mas a verdade é que o relatório deste ano de mandato é particularmente eloquente, na descrição do trabalho realizado, contrastando com muitas outras situações, em que isso não foi feito da mesma forma, e é pena!

E este trabalho, iniciado em 1979, e magnificamente reportado, foi continuado nos mandatos seguintes, liderados sucessivamente por Tavares Regal (1981/82), Lopes dos Santos (1983/84), Andrade Mendes (1985/86), Pereira da Silva (1987/88 e 1989/90) e de novo por Tavares Regal (1991/92).

Mas as preocupações organizativas continuavam. Para além da revisão dos estatutos (já em 1978) e da “Utilidade Pública”, já anteriormente referidas, apontava-se ainda:
  • A necessidade de admissão de um funcionário, em 1979;
  • A meta de 1.000 sócios, até final de 1979;
  • E o aumento de quotas para 50$00, em 1981.

A grande maioria dos projectos mais marcantes da AMP foi iniciada durante este período, incluindo o início do projecto das Piscinas, de que se começa a falar já em 1985 e cuja construção se viria a iniciar só em 1994.

De entre esses projectos podemos destacar:
  • Instalações para a nova sede (1983)
  • O complexo do Ténis (1984)
  • O polidesportivo (1985)
  • Criação da Junta de Freguesia da Portela (1985)
  • O Parque Infantil (1988)
  • O Jardim e respectiva vedação.

No relatório referente ao mandato de Lopes dos Santos (1983/84), afirmava-se: as prioridades, para além da criação da Junta de Freguesia, foram para a construção do Complexo do Ténis. O Parque Infantil teve de ficar para segundo plano.

Datam também deste período a criação e desenvolvimento das principais modalidades desportivas:
  • Ginástica de manutenção na Gaspar Correia;
  • Futebol de 11 (1978/79), com grande incremento entre 1981 e 1983;
  • Judo (1978/79);
  • Natação (1980/81);
  • Futebol de 5, que veio a dar origem ao Futsal (1983);
  • Canto Coral (1984);
  • Dança Jazz, Ballet, etc, etc

São também desta época:
    • O projecto de arborização dos espaços verdes;
    • As lutas pelas carreiras de autocarros;
    • Correios:
    • Oposição à construção clandestina da urbanização junto à Gaspar Correia.

Em 1988, ainda se discutia a prioridade da construção do Parque Infantil (para a qual não tinha sido fácil obter apoios públicos), em relação ao Polidesportivo.
Mas, a vedação da Zona Verde já estava concluída em 70%.


Ciclo das Piscinas

Este ciclo inicia-se muito antes de 1992, primeiro ano da longa era Sebastião Simões.

De facto, as primeiras referências às Piscinas aparecem em 1985, e a partir de 1989, todas as prioridades da AMP desembocam neste projecto, tendo a primeira pedra sido lançada em 1994 (há portanto, 13 anos). Não existem nas actas das AGs deste período referências a muitas outras actividades. Mas, ainda assim, merecem menção especial:
  • Resposta à tentativa de ocupação da Escola Secundária
  • Novo logótipo da AMP
  • Reestruturação da Secretaria
  • Início do processo “Utilidade Pública”
  • Primeiro Boletim Informativo da AMP

Em 2000, o projecto das Piscinas é interrompido.

Perante a derrapagem dos custos de construção, induzida por elevadas taxas de inflação, que na altura se verificavam, e pelo atraso nas obras, e perante a falta dos prometidos e indispensáveis apoios públicos, a AMP assume a sua incapacidade para concluir o projecto, negociando com a CML e Gesloures um protocolo, que viria a ser concluído e assinado já em 2003.

Como está agora à vista de todos, esta decisão mostrou-se acertada e está a dar os seus frutos.

Ciclo da renovação e relançamento

Em 2001, inicia-se um novo ciclo directivo na AMP, com a eleição de uma nova geração de dirigentes que se tem mantido até hoje.

Em finais de 2006, permaneciam fiéis na AMP cerca de 2.000 associados, dos mais de seis mil inscritos durante estes 30 anos. A sua actividade principal girava à volta do Futsal, assente financeiramente nas receitas do Polidesportivo de relva sintética e no Ténis com mais de 100 praticantes. Todas as outras actividades, tais como, Dança Jaz, Ginástica de Manutenção, Manutenção Moderada, Yoga e Karaté, quer em número de praticantes quer em recursos envolvidos, tinham, de facto, uma importância muito menor.

Em 2007, com a conclusão, longamente esperada, do Complexo de Piscinas e Ginásios, está a iniciar-se o relançamento da AMP. A actual equipa directiva mete de novo mãos à obra, assumindo um papel activo e empenhado na exploração deste complexo, prevendo-se a mudança dos seus serviços para as novas instalações e a criação de uma parceria para a exploração do conjunto de Ginásios que protocolarmente lhe estão reservados neste complexo.

Tenho dito.

Portela, 30 de Setembro de 2007
António Mesquita

PS: Elaborado tendo por fonte principal o livro de actas das assembleias gerais da AMP.

Dirigentes da Associação ao longo dos anos

Corpos Gerentes da AMP 1977 1978 1978 7 1979 1981 1983 1985
Apelido Nome Sócio Nº 4-Oct 13-Jun Out 31-Mar 31-Jan 19-Feb 16-Mar

Costa Ramiro Carlos Ramos 1 Fund 1975
Lourenço António Martins 2 Fund 1975
Guerreiro Mário Henrique Ambrósio 3 Fund 1975
Duarte Manuel Cavalheiro 4 Fund 1975
Afonso Juventino Martins 5 Fund 1975
Calha João Trindade 6 Fund 1975
Bárrios Francisco Maria 7 Fund 1975

Bárrios Francisco Maria 1978 AG-P 1978 AG-P
Gonçalves Leonardo Vila Nova 1977 Mesa AG, pre-eleição 4 Out

Marques Manuel Cristino Gonçalves 1977 AG-P, Comissão estudo dos estatutos com Jorge Pais do Amaral 1978 CF-V
Lopes dos Santos José António 1977 AG-VP, Mesa AG pre-eleição 1981 D-VP 1983 D-P
Sampaio Dinis Anacleto 1977 AG-V
Fernandes Rui Trigueiros 1977 AG-V
Valadares Augusto Costa 1977 D-P 1978 D-P 1978 D-V
Ribeiro António Gomes 1977 D-S 1978 AG-S
Loureiro João Manuel Abranches do 1977 D-T 1978 CF-V 1978 CF-S
Matos Ferreira José Marçal 1977 D-V
Lages José Lourenço 1977 D-V 1978 CF-V
Marques José D' Avila 1977 CF-P 1978 CF-P
Dias Manuel Coelho 1977 CF-S
Basso Pedro Pimentel Fraústo 1977 CF-V 1978-D-V
Barros Ilídio da Silva 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Taumaturgo Luis 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Neves Orlando Rosa das 1977 Núcleo de Apoio à Direcção 1978 D-V 1979 AG-S
Gaspar Florentino 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Basso Maria Alice Fraústo 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Regueira Rui Batista 1977 Núcleo de Apoio à Direcção 1978 D-V
Bernardo Armando 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Vilela Maria Fernanda 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Barata da Silva José Manuel 1977 Núcleo de Apoio à Direcção
Pedro Maria Octávia 1978 AG-S
Batista José Carlos Miranda 1978 AG-S
Antunes António Castiço 1978 D-V
Pessoa Fernando José 1978 D-V
Ferreira António 1878 D-V
Pascoalinho João António Moita 1978 D-V 1978 AG-S 1979 D-S1
Madeira Manuel Duarte 1978 D-V
Amaral José Pais do 1978 CF-V
Veríssimo Manuel Claudino Martins 1978 AG-VP 1979 AG-VP 1981 AG-S 1985 CF-S
D' Avila Mrinela 1978 AG-S
Andrade Mendes Aristides de 1978 D-P 1979 AG-P 1981 AG-VP 1983 AG-VP 1985 D-P
Morgado José Miguel da Fonseca 1978 D-VP 1979 AG-S 1985 D-V
Silva Ferreira Jorge Maria Ramalho 1978 D-V 1979 D-P
Ruas António de Figueiredo de Andrade 1978 D-V 1979 CF-V
Matos Ferreira José Marçal 1978 D-V 1979 D-S2
Paulos da Silva José 1978 D-V 1979 D-VP 1981 D-V 1983 CF-VP
Pereira da Silva João 1978 D-V 1979 D-V 1981 D-T 1983 CF-P 1985 D-VP
Loureiro João Manuel Soares 1978 D-V
Quadros Fausto 1978 CF-P
Regal António Francisco Tavares 1978 CF-VP 1979 CF-P 1981 D-P 1983 AG-P 1985 D-VP?
Batista Acácio de Seabra 1978 CF-V 1979 D-V 1981 D-V 1985 D-VP
Oliveira Jaime Correia Pilro 1978 CF-V 1979 CF-VP 1981 CF-VP 1983 CF-S 1985 D-V
Martins Manuel de Jesus 1979 D-T 1981 CF-P 1985 CF-V
Medeiros da Silva José 1979 D-V 1981 D-V
Oliveira Francisco da Silva 1979 D-V
Cordeiro Maria Eulália dos Anjos Ribeiro 1979 CF-S
Mendonça António Jorge Avelar de 1979 CF-V
Ferreira Arménio Aidos 1981 AG-P 1983 D-VP 1985 AG-P
Pacheco Jorge Manuel Gomes 1981 AG-S
Moura José Marcelino Sousa 1981 D-V
Marques Maria Manuela Antão 1981 CF-S
Ferreira dos Santos Alvaro 1983 D-V 1985 D-V
Trindade José D' Almeida 1983 D-V 1985 AG-S
Dias Raul da Silva 1983 D-V
Tavares da Silva José 1983 D-V
Marques Augusto Neves 1983 D-V 1985 CF-P
Oliveira Fernando João Marques Soares de 1983 AG-S
Nunes Joaquim 1983 AG-S
Policarpo António José 1983 CF-V 1985 AG-S
Mendes Nunes Carlos 1985 D-V
Jorge José Alexandre 1985 D-V
Rosa Luis Alberto Gomes 1985 AG-V
Montez José Joaquim Lucas 1985 CF-VP
Oliveira Soares José Felisberto Leiria
Delgado Mário Clemente
Santos Carlos Albertino Assunção
Lourenço António José dos Santos
Ferreira Gomes José Luis
Fonseca Carlos Manuel Correia
Barros Ferreira José Maria Cardoso
Simões Sebastião José da Silva
Aguiar José Jesus Henriques
Filipe Mário Soares
Correia José Salvado
Paiva António Pedroso
Sampaio Pedro Manuel R.
Santana Odete Fabião
Freitas Fernanda Rosário Lopes
Macata João Manuel Amaral
Matias António Cardoso
Faustino Frederico Dias
Ricardo João Miguel
Figeiredo Dias Jorge Augusto
Duarte Lucinda do Nascimento Coutinho
Sousa José Manuel Crespo de Carvalho e
Fonseca Esteves Joaquim
Llach Correia Fernando Manuel
Guerreiro Mário Henrique Ambrósio
Guerrido António Lobarinhas
Moreira da Silva Manuel
Carvalho da Silva José Alexandre Lino Roque
Silva João Mendes
Carvalho Ernesto Rodrigues
Afonso Tam
Bessa Gomes Gustavo
Nunes Gouveia António
Felgar João Queirós Simões
Correia da Fonseca Carlos Manuel Miraburt
Pereira Sousa Domingos João Ribeiro
Filipe Viegas António Bota
Carvalho Carlos Alberto Fontan Simões
Trindade Aguiar Raul Filipe Tewndinho
Regal António Miguel Francisco
Aragão José Miguel Gonçalves
Maraté João Manuel Amaral
Gil José
Pato José Augusto da Silva
Lopes Oliveira António Angelino Amaral
Andrade Noé Figueiredo
Antunes Joaquim dos Santos
Freire Francisco Humberto Ribeiro F.
Simão David José Sequeira
Simões Armando dos santos
Aguiar Eloisa Maria T.
Aleixo José Miguel Aragão
Domingues Armando Jorge Almeida
Relvas Alberto Carlos S.
Mira Filomena Santos
Serra Orlando L. Liberal
Sarmento Pedro Miguel S. A.
Ramos João Mendonça
Ammad Issuf
Louro Maria Margarida
Ramos Antunes Manuel José
Fernandes João Guila
Paulos Antunes Manuel José
Serra Orlando Luis Metzer
Felgar João Miguel Queiroz
Henriques Aguiar João Jesus
Chaves Fernando António Nogueira
Meneses Pedro Ferro da Silva
Lopes Alberto Cardoso
Aguiar Raul Tendinha Tindade
Matias Miguel Nuno Pedro Cardoso
Paulos Antunes Gilda Louro
Oliveira João Jorge Ferreira Soares de
Matos João Vasco Furtado Ferreira
Mesquita António Pereira
Rego Rui Jorge Alves de Oliveira Rosado
Silveira Manuel Norberto Nunes
Peças Rui Jorge Nunes Ribeiro
Lourenço Nelson da Conceição Ventura
Martins Reinaldo
Torres António Manuel Marques
Garção Rui Manuel Duarte
Ferreira Carlos
Manteigas Carlos Alberto Esteves da Costa
Calha João Tiago Henriques Trindade
Oliveira Luis Miguel Cunha
Oliveira António Jorge
Cota Teixeira Fernando

Ola

vamos iniciar