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17 de abril de 2012

Quinta da Vitoria - Bairro degradado


Viver quase derrotado no bairroagonizante da Quinta da Vitória

Publicado em 2007-05-31

Luís Garcia
 
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Aos habitantes do Bairro da Quinta da Vitória, na Portela, concelho de Loures, já lhes custa a acreditar que possam viver numa casa com condições, onde não haja ratos nem medo de levar uma bala perdida. Por isso, é com desconfiança que olham para o protocolo que a Câmara Municipal de Loures e a Sogiporto, empresa proprietária daqueles terrenos, assinam hoje.
Segundo os termos do acordo, a Sogiporto compromete-se a demolir as barracas da Quinta da Vitória, realojando ou indemnizando as 236 famílias do bairro. Ao todo, calcula-se que o bairro de barracas, existente há mais de 25 anos, conte com perto de 800 habitantes, um número já bastante inferior aos quatro mil contados nos censos de 2001.
Elvira Costa, 37 anos, vive na Quinta da Vitória há 15 anos. A família foi crescendo mas a casa não ela, três filhos, um dos quais com deficiência profunda, e ainda um neto partilham uma pequena barraca. "Estou cansada de viver na miséria, no meio dos ratos", diz a imigrante são-tomense. "Só queria uma casa para viver com os meus filhos", conclui.
Desilusão, angústia, revolta e medo. É disto que falam as palavras de Elvira Costa, mas também o seu rosto. "Há muita confusão entre os vizinhos, uns esfaqueiam os outros, há tiros. Às vezes tenho medo", diz.
Já Ramicilla Velgi parece ter-se habituado a viver na miséria. Os 27 anos passados numa barraca de madeira, sem luz nem água canalizada, parecem anestesiá-lo, deixando-lhe um leve sorriso que nunca tira, nem quando diz que a sua vida é "muito díficil".

Quintas da Portela

Qta da ALEGRIA - Entre seminario e Moscavide
Qta do Casquilho - Entre Gebalis   e Seminario
Qta do Ferro - Na zona Central da Portela e parte poente dos Sucateiros

Qta do Carmo - Na zona dos sucateiros de Sacavem
Qta da Vitoria - Zona Poente da Portela, junto aos Ralis e estrada de Sacavem.

Ver o site Do Instituto Geografico do Exercito

www.igeoe.pt

16 de abril de 2012

Universidade Senior


Informação gerida pela UTI


Nº de membro da RUTIS:
125

Nome:
Universidade Sénior Portela Sábios

Instituição Acolhedora:
Associação de Moradores da Portela

Ano Fundacao:
2009

Número de Alunos:
277

Nº de Disciplinas:
29

Morada:
Urbanização da Portela Parque Desportivo Apartado 548 1000 Lisboa

Telefone:
219435114

Fax:
219445097

Site:
www.amportela.pt

Nome dos responsáveis:
Ana Filipa Lage
Carla Marqueshttp://www.rutis.org/cgi-bin/reservado/scripts/command.cgi/?naction=7&usr=125

Quinta da Vitoria

Resumo
Desde os anos 1960 que a Área Metropolitana de Lisboa foi rendilhada de bairros de barracas. Uma parte
da fronteira do concelho de Lisboa corresponde à antiga Estrada Militar, onde o crescimento dos bairros
de barracas foi mais notado. Muitos estão localizados já nos concelhos limítrofes de Lisboa, mas os
quotidianos dos seus moradores movem-se sobretudo para a capital. No entanto, as questões que se
relacionam com a sua cidadania resolvem-se nos centros urbanos dos seus concelhos, implicando vários
tipos de mobilidade na AML. Os passes sociais, por seu lado, ignoram estas dinâmicas. Parte das
populações carenciadas da AML, apesar de viver junto à fronteira de Lisboa-centro, tem de adquirir várias
modalidades de passe para preencher as necessidades de mobilidade urbana.
A Quinta da Vitória, na freguesia da Portela (Loures), onde tenho desenvolvido investigação com a
comunidade hindu local, é um desses bairros. Os hindus da Quinta da Vitória dependem dos transportes
públicos da AML. Além dos percursos quotidianos associados ao trabalho e à cidadania, realizam
trajectos relacionados com a sua rede cultural, visitando familiares e cumprindo rituais próprios do
calendário religioso noutras zonas da AML. Nesta comunicação, daremos conta das dificuldades
relacionadas com as necessidades de mobilidade urbana desta população e respectivas respostas
encontradas.

Alguma historia da Freguesia

Porque, onde quer que estejamos inseridos, importa sempre conhecermos o tempo, o espaço e as gentes, não deixamos pois de abordar brevemente um pouco do que é a Portela e a sua história.
A Portela, também conhecida por Portela de Sacavém ou Portela de Loures, é uma freguesia portuguesa do concelho de Loures, com 0,95 km² de área e 15 441 habitantes (2001).
Densidade demográfica: 17 546,6 h/km². Evolução da população da Portela (1991 – 2001) 1991: 16 740    2001: 15 441

Localizada no extremo sudeste do concelho, a freguesia da Portela faz fronteira com Sacavém, a norte, Prior Velho, a oeste, Moscavide, a este (em Loures), e com Santa Maria dos Olivais, a sul (na cidade de Lisboa).

O nome Portela parece derivar de uma corruptela do latim portulla em portella, significando «pequena porta», antigamente adjectivada com o determinativo «de Sacavém», uma vez que se tratava de uma das portas de entrada daquela freguesia, para quem vinha de Lisboa. A Portela é uma freguesia de constituição bastante recente. Embora a construção da urbanização tenha sido iniciada ainda nos anos 70 (no local onde outrora se erguiam, pelo menos, cinco velhas quintas), a freguesia foi apenas criada oficialmente em 4 de Outubro de 1985, por desmembramento das freguesias de Sacavém e Moscavide.

Freguesia inteiramente urbana, com alguns resquícios das velhas quintas senhoriais (como a Quinta da Vitória, onde já esteve instalado um estabelecimento de ensino superior), a Portela foi uma urbanização pensada e construída de raiz a partir de um ponto central, que é o seu centro comercial.

Os espaços ajardinados e, sobretudo, a Igreja do Cristo-Rei, concluída em meados dos anos 90, em linhas arquitectónicas bastante arrojadas, conferem grande beleza e dinamismo a esta jovem freguesia.



Património
 
A Igreja Matriz Paroquial do Cristo-Rei da Portela de Sacavém
Esta igrejafoi sendo construída, a partir de meados dos anos 70, graças a várias doações beneméritas, destinando-se a servir de templo católico à nascente (e crescente) urbanização da Portela de Sacavém, que em 1 de Janeiro de 1986 se tornou em freguesia independente da de Sacavém. A Igreja viria a ser inaugurada em meados dos anos 90, tornado-se matriz da paróquia portelense.


Tem por orago o Cristo-Rei, retirado do vizinho Seminário Maior do Cristo-Rei dos Olivais, que dista cerca de cem metros da Igreja.

É conhecida pelo seu estilo arquitectónico singular, em linhas bastante modernas e arrojadas, tanto no interior como no exterior, causando grande impressão visual a quem a visita (arquitecto: Luiz Cunha).

A imagem de Cristo Rei do Universo, que ocupa um lugar de destaque no presbitério, é de autoria da escultora Luísa Nadal Byrne; os painéis de mosaico (representando a História da Salvação) e as esculturas em mármore com os símbolos dos quatro evangelistas foram desenhados pelo arquitecto Luiz Cunha, tal como a tapeçaria da zona presbiteral; o painel do baptistério foi criado por Emília Nadal.

Estão colocados à veneração dos fiéis as imagens de quatro Santos portugueses que testemunharam uma forma especial de vivência da fé cristã: Santo António de Lisboa, Santa Isabel de Portugal, São João de Deus e São João de Brito. Na pequena capela onde se encontra a imagem de Nossa Senhora de Fátima, foram recentemente colocadas as imagens dos Pastorinhos (Jacinta e Francisco), beatificados em Maio de 2000 por S.S. o Papa João Paulo II.

 

Centro Comercial da Portela
O Centro Comercial da Portela, situa-se no ponto central do bairro e freguesia da Portela (Loures). Este centro, inaugurado em 1975, foi o primeiro grande centro comercial de Portugal.

A construção do Centro Comercial da Portela, inseriu-se no projecto de construção da Urbanização da Portela de Sacavém, planeada no final dos anos 60 e inicializada no início dos anos 70. O edifício do centro (Edifício Concórdia) ocupa o ponto central da urbanização, que irradia e se organiza a partir dele.

Até meados dos anos 80, o Centro Comercial da Portela manteve o estatuto de grande centro de importância regional e até nacional, atraindo inúmeros visitantes de fora da região. A partir dessa altura, com a construção de novos centros de grandes dimensões em outros locais, foi-se transformando essencialmente num fornecedor de serviços local, função para a qual foi, aliás projectado.
Edifício Concórdia

O Edifício Concórdia situa-se na freguesia de Portela, concelho de Loures e tem 20 andares acima do solo, destinados a escritórios do 1º ao 10º andar e a habitação do 11º ao 20ºandar. Abaixo do nível do solo, tem ainda espaços de garagem, do piso -1 ao piso -4.

 
Heráldica
A Portela utiliza a seguinte bandeira e brasão de armas:

 


Um escudo de azul, com um troço de aqueduto de cinco arcos de prata, lavrado de negro e movente dos flancos. Em chefe de uma cruz de ouro entre dois livros abertos de prata. Em ponta, de um ramo de oliveira, frutado, de ouro. Uma coroa mural de prata de três torres. Um listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: «PORTELA – LOURES». Bandeira de amarelo; cordões e borlas de ouro e azul.




A História da Portela
Publicado em: Março 3, 2009, na secção Opinião, in Notícias da Portela


A Portela nasceu no início da década de 1970 e, à semelhança de Lisboa, tem acompanhado a evolução dos tempos no que diz respeito à sua população e ao seu urbanismo. Não em alterações do foro das fachadas e dos próprios edifícios, mas em termos de urbanidade da sua população, como bairro, como um organismo social vivo e como bairro com uma vida própria.
Urbanidade também de um bairro inserido na área metropolitana da grande Lisboa. No início da sua formação, a Portela começou a ser habitada na sua maioria por casais jovens ou de meia-idade com ou sem filhos. Muitas pessoas vieram das ex-colónias portuguesas, outras eram profissionais liberais como advogados, engenheiros, médicos ou então pessoas como juízes, membros de governos anteriores. Todos na sua maioria pessoas da classe média, média alta.
A Portela começou a ganhar uma vida própria onde a construção das escolas e do centro comercial tiveram um papel muito importante neste processo evolutivo. Na década de 80, a juventude era irreverente, na sua maioria punks, metálicos, anarquistas, vanguardistas, e, claro, também os betinhos eram muitos. Eram os tempos dos Cure, dos Doors, dos Police, Duran Duran, Boy George, etc. A noite era quase sempre ao fim de semana no Bairro Alto e costumava acabar no Cais do Sodré, no Jamaica, Tóquio ou Shangrila. Os tempos foram evoluindo e a Associação dos Moradores da Portela, a Paróquia e a própria Junta de Freguesia começaram a ter mais protagonismo na vida social do nosso bairro.
Surgem os anos 90, tudo mais ou menos na mesma, a juventude começou a frequentar o Alcântara-Mar, a Kapital, O Kremlin. A Esplanada da Portela surgiu entretanto como ponto de encontro preferencial de muitos jovens, em parte por ser um espaço mais ao ar livre, mais em contacto com a natureza. Surgem os campos de ténis e o campo de futebol de cinco, que ajudam a promover a prática da actividade física tão importante para o bem-estar da nossa população, em especial dos mais jovens.
Os espaços verdes começam a tomar forma, as ruas começam a ter um aspecto mais ordenado, a Portela continua a evoluir. A população continuou a envelhecer. Os que eram mais jovens tornaram-se mais adultos e casaram, constituíram família, e a maioria saiu da Portela. No entanto, muitas pessoas desta geração voltaram e continuam a fixar-se de novo na Portela com as suas famílias. Com o aparecimento da Expo 98, muitas pessoas decidiram trocar o nosso bairro pela zona habitacional da Expo, mas tem-se observado ultimamente que muitas destas pessoas têm abandonado a Expo para retornar à Portela, onde se sentem mais em casa, mais no bairro delas.
Os jovens de agora são um pouco diferentes, reflexos dos tempos actuais em que vivemos. Os computadores, a Internet, a TV Cabo, os telemóveis, a globalização. Mas à sua forma continuam a ser jovens irreverentes. Entretanto, nos nossos dias a Portela continua a transformar-se, muitas pessoas começam a vender as suas casas e a retirarem-se para o interior do país. Algumas pessoas também têm falecido e outras pessoas decidem fixar-se trazendo um tipo de pessoas um pouco diferentes, com outras ideias e formas de viver, o que constitui uma nova lufada de ar fresco para a nossa população que continua a envelhecer cada vez mais.
Assim, aos poucos, a população da Portela vai-se alterando na sua urbanidade e demografia dando outros contornos à vida do nosso bairro. Até breve. (António dos Santos / www.blogdoescritor.blogspot.com)

Centro Comercial da Portela

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Centro Comercial da Portela, com a urbanização da Portela a rodeá-lo.
O Centro Comercial da Portela, situa-se no ponto central do bairro e freguesia da Portela (Loures). Este centro, inaugurado em 1975, foi o primeiro grande centro comercial de Portugal.
A construção do Centro Comercial da Portela, inseriu-se no projecto de construção da Urbanização da Portela de Sacavém, planeada no final dos anos 60 pelo arquitecto Fernando Silva e iniciada no início dos anos 70. O edifício do centro (Edifício Concórdia) ocupa o ponto central da urbanização, que irradia e se organiza a partir dele.
Até meados dos anos 80, o Centro Comercial da Portela manteve o estatuto de grande centro de importância regional e até nacional, atraindo inúmeros visitantes de fora da região. A partir dessa altura, com a construção de novos centros de grandes dimensões em outros locais, foi-se transformando essencialmente num fornecedor de serviços local, função para a qual foi, aliás projectado.

[editar] Ligações externas

Commons
O Commons possui multimídias sobre Centro Comercial da Portela

Geografia

Localizada no extremo sudeste do concelho, a freguesia da Portela faz fronteira com Sacavém, a norte, Prior Velho, a oeste, Moscavide, a este (em Loures), e com Santa Maria dos Olivais, a sul (na cidade de Lisboa).

[editar] Demografia

Evolução da população da Portela (1991 – 2011)
1991 2001 2011
16 740 15 441 11 809

[editar] História

Igreja do Cristo Rei
O nome Portela parece derivar de uma corruptela do latim portŭlla em portella, significando «pequena porta», antigamente adjectivada com o determinativo «de Sacavém», uma vez que se tratava de uma das portas de entrada daquela freguesia, para quem vinha de Lisboa.
A Portela é uma freguesia de constituição bastante recente. Embora a construção da urbanização tenha sido iniciada ainda nos anos 70 (no local onde outrora se erguiam, pelo menos, cinco velhas quintas), a freguesia foi apenas criada oficialmente em 4 de Outubro de 1985, pela Lei n.º 111/85,[1] por desmembramento das freguesias de Sacavém e Moscavide. A referida lei entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1986.
Freguesia inteiramente urbana, com alguns resquícios das velhas quintas senhoriais (como a Quinta da Vitória, onde já esteve instalado um estabelecimento de ensino superior), a Portela foi uma urbanização pensada e construída de raiz a partir de um ponto central, que é o seu centro comercial.
Os espaços ajardinados e, sobretudo, a Igreja do Cristo-Rei, concluída em meados dos anos 90, em linhas arquitectónicas bastante arrojadas, conferem grande beleza e dinamismo a esta jovem freguesia.

[editar] Urbanismo

O Plano de Urbanização da Portela de Sacavém, promovido pelo empresário Manuel da Mota, originário de Pombal e da autoria do Arquitecto Fernando Silva, vencedor de três prémios Valmor, foi fortemente inspirado pelas premissas da Carta de Atenas, de 1933, que preconizava uma arquitectura constituída por edificios em altura com uma exposição máxima aos elementos da Natureza - Sol, Ar e Vegetação e a uma separação das funções urbanas.

[editar] Aeroporto

O aeroporto de Lisboa Aeroporto de Lisboa, como actualmente se denomina, antigamente chamava-se Aeroporto da Portela Aeroporto da Portela nome dado em homenagem a esta freguesia. Este Aeroporto é o maior de Portugal e tem dois terminais (T1 e T2) e ainda uma base militar conhecida como Aeroporto de Figo Maduro.
O Aeroporto da portela é composto por duas pistas, a 03/21 com 3805m de comprimento e a 17/35 com 2400m, ambas asfaltadas e com 45m de largura.
O Aeroporto bateu um recorde em 2 de Agosto de 2009 ao transportar 55.282 passageiros em menos de 24horas.

[editar] Património

[editar] Orago

A Portela tem por orago Cristo-Rei (retirado do vizinho Seminário dos Olivais).

[editar] Heráldica

A Portela utiliza a seguinte bandeira e brasão de armas:
Um escudo de azul, com um troço de aqueduto de cinco arcos de prata, lavrado de negro e movente dos flancos. Em chefe de uma cruz de ouro entre dois livros abertos de prata. Em ponta, de um ramo de oliveira, frutado, de ouro. Uma coroa mural de prata de três torres. Um listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: «PORTELA – LOURES». Bandeira de amarelo; cordões e borlas de ouro e azul.

[editar] Transportes Públicos

[editar] Autocarros

Carris
22 Marquês de Pombal - Aeroporto - Portela
28 Restelo - Estação Oriente - Portela
83 Amoreiras - Aeroporto - Portela
210 Cais do Sodré - Estação Oriente - Portela - Prior Velho (rede madrugada)
Rodoviária de Lisboa
302 Chelas - Olivais - Moscavide - Portela - Sacavém - Bairro de Santiago
303 Moscavide - Portela - Moscavide (circular)
307 Sacavém - Portela - Prior Velho - Portela - Sacavém (circulação)
308 Estação Oriente - Parque Nações - Portela - Sacavém - Portela - Parque Nações - Estação Oriente (circulação)
313 Campo Grande - Aeroporto - Portela - Sacavém - Catujal - Apelação - Camarate - Lumiar - Campo Grande (circulação)
319 Areeiro - Aeroporto - Portela - Sacavém - S.João Talha - Santa Iria Azóia - Póvoa Sta. Iria - Alverca
321 Areeiro - Aeroporto - Portela - Sacavém - Bobadela - S.João Talha - Pirescoxe - Santa Iria Azóia - Via Rara

[editar] Ver Também

Notas

[editar] Ligações externas

Commons
O Commons possui multimídias sobre Portela (Loures)
  • meteoPortela Estação Meteorológica Particular da Portela

Portela (Loures)

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 Portugal Portela  
—  Freguesia  —
Vista da Portela
Vista da Portela
Bandeira de Portela
Bandeira
Brasão de armas de Portela
Brasão de armas

Localização no concelho de Loures
Localização no concelho de Loures
Portela está localizado em: Portugal Continental
Portela
Localização de Portela em Portugal
38° 46' 58" N 09° 06' 40" O
País  Portugal
Concelho LRS.png Loures
Fundação 4 de Outubro de 1985
 - Tipo Junta de freguesia
Área
 - Total 0,95 km2
População (2011)
 - Total 11 809
 - Densidade 12 430,5/km2 
Gentílico: Portelense
Código postal 2685 Portela LRS
Orago Cristo-Rei
Correio electrónico info@jf-portela.pt
Sítio www.jf-portela.pt
Portela, antigamente conhecida como Portela de Sacavém, actualmente por Portela LRS, é uma pequena freguesia portuguesa do concelho de Loures, com 0,95 km² de área e 11 809 habitantes (2011). Densidade demográfica: 12 430,5 h/km².

Índice

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[editar] Geografia

Localizada no extremo sudeste do concelho, a freguesia da Portela faz fronteira com Sacavém, a norte, Prior Velho, a oeste, Moscavide, a este (em Loures), e com Santa Maria dos Olivais, a sul (na cidade de Lisboa).

[editar] Demografia

Evolução da população da Portela (1991 – 2011)
1991 2001 2011
16 740 15 441 11 809

[editar] História

Igreja do Cristo Rei
O nome Portela parece derivar de uma corruptela do latim portŭlla em portella, significando «pequena porta», antigamente adjectivada com o determinativo «de Sacavém», uma vez que se tratava de uma das portas de entrada daquela freguesia, para quem vinha de Lisboa.
A Portela é uma freguesia de constituição bastante recente. Embora a construção da urbanização tenha sido iniciada ainda nos anos 70 (no local onde outrora se erguiam, pelo menos, cinco velhas quintas), a freguesia foi apenas criada oficialmente em 4 de Outubro de 1985, pela Lei n.º 111/85,[1] por desmembramento das freguesias de Sacavém e Moscavide. A referida lei entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1986.
Freguesia inteiramente urbana, com alguns resquícios das velhas quintas senhoriais (como a Quinta da Vitória, onde já esteve instalado um estabelecimento de ensino superior), a Portela foi uma urbanização pensada e construída de raiz a partir de um ponto central, que é o seu centro comercial.
Os espaços ajardinados e, sobretudo, a Igreja do Cristo-Rei, concluída em meados dos anos 90, em linhas arquitectónicas bastante arrojadas, conferem grande beleza e dinamismo a esta jovem freguesia.

[editar] Urbanismo

O Plano de Urbanização da Portela de Sacavém, promovido pelo empresário Manuel da Mota, originário de Pombal e da autoria do Arquitecto Fernando Silva, vencedor de três prémios Valmor, foi fortemente inspirado pelas premissas da Carta de Atenas, de 1933, que preconizava uma arquitectura constituída por edificios em altura com uma exposição máxima aos elementos da Natureza - Sol, Ar e Vegetação e a uma separação das funções urbanas.

[editar] Aeroporto

O aeroporto de Lisboa Aeroporto de Lisboa, como actualmente se denomina, antigamente chamava-se Aeroporto da Portela Aeroporto da Portela nome dado em homenagem a esta freguesia. Este Aeroporto é o maior de Portugal e tem dois terminais (T1 e T2) e ainda uma base militar conhecida como Aeroporto de Figo Maduro.
O Aeroporto da portela é composto por duas pistas, a 03/21 com 3805m de comprimento e a 17/35 com 2400m, ambas asfaltadas e com 45m de largura.
O Aeroporto bateu um recorde em 2 de Agosto de 2009 ao transportar 55.282 passageiros em menos de 24horas.

[editar] Património

[editar] Orago

A Portela tem por orago Cristo-Rei (retirado do vizinho Seminário dos Olivais).

[editar] Heráldica

A Portela utiliza a seguinte bandeira e brasão de armas:
Um escudo de azul, com um troço de aqueduto de cinco arcos de prata, lavrado de negro e movente dos flancos. Em chefe de uma cruz de ouro entre dois livros abertos de prata. Em ponta, de um ramo de oliveira, frutado, de ouro. Uma coroa mural de prata de três torres. Um listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: «PORTELA – LOURES». Bandeira de amarelo; cordões e borlas de ouro e azul.

[editar] Transportes Públicos

[editar] Autocarros

Carris
22 Marquês de Pombal - Aeroporto - Portela
28 Restelo - Estação Oriente - Portela
83 Amoreiras - Aeroporto - Portela
210 Cais do Sodré - Estação Oriente - Portela - Prior Velho (rede madrugada)
Rodoviária de Lisboa
302 Chelas - Olivais - Moscavide - Portela - Sacavém - Bairro de Santiago
303 Moscavide - Portela - Moscavide (circular)
307 Sacavém - Portela - Prior Velho - Portela - Sacavém (circulação)
308 Estação Oriente - Parque Nações - Portela - Sacavém - Portela - Parque Nações - Estação Oriente (circulação)
313 Campo Grande - Aeroporto - Portela - Sacavém - Catujal - Apelação - Camarate - Lumiar - Campo Grande (circulação)
319 Areeiro - Aeroporto - Portela - Sacavém - S.João Talha - Santa Iria Azóia - Póvoa Sta. Iria - Alverca
321 Areeiro - Aeroporto - Portela - Sacavém - Bobadela - S.João Talha - Pirescoxe - Santa Iria Azóia - Via Rara

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Notas

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Quinta da Vitória

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Vista do bairro
A Quinta da Vitória é um bairro de habitação precária situado na Freguesia da Portela, concelho de Loures na Área Metropolitana de Lisboa, concentrando-se neste bairro várias fronteiras administrativas. O bairro situa-se no limite Sudoestedo do Município de Loures e ainda no limite Noroeste da Freguesia da Portela de Sacavém (também concelho de Loures), situando-se também ainda na linha das antigas trincheiras da Estrada Militar. Assim, consideram os sociólogos, os limites deste bairro configuram um estatuto de marginalidade social. Esta situação de fronteira tem implicações na mobilidade quotidiana dos seus moradores.[1] Este bairro é essencialmente habitado por luso-africanos, hindus provenientes de Moçambique e portugueses provenientes da Beira Alta. Desde os anos 1990 que as barracas têm vindo a ser demolidas, tendo as respectivas famílias vindo a receber apartamentos de habitação social.[2]

Índice

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[editar] História

Depois das primeiras barracas construídas no final dos anos 1960 por portugueses migrados sobretudo do norte do país, o principal crescimento do bairro deu-se já no pós-independências dos países africanos antes colonizados por Portugal. Houve um primeiro pico de crescimento na segunda metade dos anos 1970 que corresponde à dinâmica migratória do pós-independências e um segundo no princípio dos anos 1980, sobretudo por hindus de Moçambique, que fogem devido ao agravamento da guerra civil.
Ao longo dos anos, as barracas foram sendo melhoradas conforme as possibilidades dos seus moradores e as famílias foram crescendo. Enquanto algumas famílias encontraram alternativas habitacionais fora do bairro, outras mantiveram-se a residir na Quinta da Vitória, sobretudo devido à expectativa criada pelo Programa Especial de Realojamento (PER), criado pelo decreto-lei 163/93 de 7 de Maio e com aplicação no bairro desde 1995. A aplicação do PER e a expectativa gerada na populaça relativamente ao seu realojamento num bairro de habitação social contribuíram para uma relativa estabilidade do bairro em termos de população e de número de casas ao longo dos anos 1990.

[editar] Demografia

Em 1992 foram recenseadas 333 famílias para um total de 326 barracas e uma população residente de 1556 pessoas (CET, 1992a). Antes do realojamento parcial de 100 agregados familiares para o bairro social Dr. Alfredo Bensáude em 2002, haviam 446 agregados familiares.

[editar] Tipologia habitacional

As primeiras casas do bairro foram construídas em madeira por famílias portuguesas oriundas principalmente do Norte de Portugal (Beira Alta), casas essas que foram compradas e melhoradas ao longo dos anos pelas populações que chegaram de África, incluindo os hindus. Esta população, sobretudo de famílias pertencentes a castas de pedreiros e carpinteiros, adaptou as casas à sua cultura de origem, dando algum bem-estar às habitações através do seu saber tradicional. No contexto de origem desta população (Diu e Fudam, Gujarate – Índia) podíamos ter, até às primeiras demolições, uma sensação semelhante ao que ocorre nas ruas da Quinta da Vitória – as mesmas cores, a mesma tipologia de casas (sobretudo no seu interior), a mesma língua. Assim, desde as primeiras barracas de madeira, passando pelos primeiros tijolos, a edificação do templo hindu, as lojas, as tabernas, até aos recentes cafés autorizados e novo templo nos rés-do-chão dos prédios de habitação social, o bairro vai-se fazendo e transformando, com e apesar das imposições do exterior, que se manifestam na Quinta da Vitória em profundas alterações da vivência dos espaços, configurando uma dinâmica permanente (Cachado, 2007).

[editar] Panorâmica

Vista panorâmica da Quinta da Vitória.
Vista panorâmica da Quinta da Vitória.

Contributos para a Historia da Portela - XI


<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;">Policia de Choque no tempo do Presidente da Câmara Riço Calado.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeuGKr9ZjjryHLA97mt9eBRG_j12IxaZSLQk6hU8V62rkBo0AOnEW3AXXOI5vJ-PvEvMhDRsEB-7kMCtiER4IN5ctatqZvB4uW_Spel7tfmNqzcXaBpwRd8Ew4odjQgq6Xw_DGNE-gFj4/s1600/25555_108581649174580_100000682364350_109529_2175485_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeuGKr9ZjjryHLA97mt9eBRG_j12IxaZSLQk6hU8V62rkBo0AOnEW3AXXOI5vJ-PvEvMhDRsEB-7kMCtiER4IN5ctatqZvB4uW_Spel7tfmNqzcXaBpwRd8Ew4odjQgq6Xw_DGNE-gFj4/s1600/25555_108581649174580_100000682364350_109529_2175485_n.jpg" /></a></div>
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Muros da Quinta do Seminario


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&nbsp;Muro da Seminario na parte ainda circulavel da Azinhaga do Seminario, que vai do Paço Episcopal para os Bombeiros.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDb-gA-IyHntxazwx3SPzgVZvQPJOIPQdG69yFTEPVkipFte-_l64IFic-hnoBeK9bm3lD2CL_VcFjs0ZdVCH9x6luVHTY-fZg-5GlyvFhn9QMAh-AULZPbQDQnC899kVJNh1stmiIqH4/s1600/P4141339.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDb-gA-IyHntxazwx3SPzgVZvQPJOIPQdG69yFTEPVkipFte-_l64IFic-hnoBeK9bm3lD2CL_VcFjs0ZdVCH9x6luVHTY-fZg-5GlyvFhn9QMAh-AULZPbQDQnC899kVJNh1stmiIqH4/s320/P4141339.JPG" width="320" /></a></div>
&nbsp;Demolição do Muro junto ao Antigo Portão do lado Poente da Quinta do Seminario, vendo-se ao fundo ja os Lotes da Urbanização do Cristo Rei.<br />
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&nbsp;Muro de separação do Quartel dos Bombeiros, que tinha sido preservado aquando da Construção do Quartel dos Bombeiros em 1995<br />
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&nbsp;Muros da Azinhaga do Seminario Ao fundo e à esquerda ja terrenos e Lotes na Urbanização da Portela&nbsp;<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwzh7oPa63zQaNtinz0INVVNjtN7mJAx_5yW4xj6FtmBZMgG3PYiKhm9227oRVpAKHwfUEeSn1gVWlp86VwRyePwrXXrjZAM5yP9wHPjy8urouhptXaO5D0eOow5aI4-6gYndzsr5N3Oo/s1600/P4141341.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwzh7oPa63zQaNtinz0INVVNjtN7mJAx_5yW4xj6FtmBZMgG3PYiKhm9227oRVpAKHwfUEeSn1gVWlp86VwRyePwrXXrjZAM5yP9wHPjy8urouhptXaO5D0eOow5aI4-6gYndzsr5N3Oo/s320/P4141341.JPG" width="320" /></a></div>
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